Alguns representantes da comunidade esportiva estiveram reunidos na entrequadras 106/107 sul para inaugurar a sede do Conselho de Educação Física, Desporto e Lazer do Distrito Federal (CONEF/DF). Esse Conselho teve criação prevista pela Lei Orgânica do Distrito Federal de 1993, mas não havia saído do papel. Porém, no ano passado, sem participação de muitas entidades e atletas para indicar representantes para compor o órgão, a Secretaria de Esporte deu posse aos primeiros conselheiros.
Há muitos anos que a política para liberação de recursos nas secretarias de estado depende de gestões políticas.
É preciso tanto aprimorar o processo decisório de destinação e aplicação dos recursos públicos como garantir participação da sociedade civil organizada por meio de procedimentos que possam responder às demandas da comunidade esportiva.
Para isso, é importante que os atletas ocupem espaço político, e deixem de ser massa de manobra na mão de políticos e dirigentes que se perpetuam no poder a despeito de gestão amadora. Essa pobreza política – já denunciada no livro POBREZA POLÍTICA E DOMINAÇÃO:
O CASO DO CARATÊ BRASILEIRO, de minha autoria – é a mais cruel das pobrezas: além de oprimir, não permite enxergar a condição de subserviência, e impede o indivíduo de se tornar protagonista da própria história.
Nossa expectativa é que o CONEF seja um espaço público para o debate e o amadurecimento do sujeito político, cuja vocação precisa ser o bem comum.
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