Felicidade está relacionada à renúncia? Há uma tendência alimentada por perspectivas orientais que valorizam extremamente a renúncia como proposta fundamental para ser feliz. As pessoas felizes são as que sabem renunciar geralmente ao material, ao empírico, ao imediato, ao prazer.
Muitas vezes a FELICIDADE é reduzida à satisfação das necessidades que é uma ideia comum à economia, mas de acordo com o Pós-Doutor Pedro Demo não é suficiente porque a satisfação material não está estatisticamente relacionada com a produção da felicidade porque ela exige outros horizontes.
O método científico fica muito restrito ao pedaço, ao momento que ele estuda. Até que ponto o método científico pode analisar a felicidade utilizando-se de uma aspecto linear, empírico, mensurável? Todas as nossas glórias tecnológicas de hoje vem do método científico. Mas será que ele dá conta do tema FELICIDADE?
A pergunta é oportuna porque o método científico não casa bem com a subjetividade.
A análise da felicidade precisa levar em conta o SER FELIZ e o ESTAR FELIZ. Essa distinção está relacionada à percepção horizontal e a vertical. A vertical é o momento intenso, único. Pode ser resultado de uma ótima notícia, de um encontro com uma pessoa muito querida, de ganhar um campeonato. É o ESTAR FELIZ. Um momento de satisfação intensa e limitado àquela experiência.
Já o SER FELIZ, pertence ao momento horizontal. A pessoa tem a sabedoria do dia a dia, de lidar com os problemas de maneira sábia, releva o que não é bom, e valoriza mais os momentos felizes, dessa forma a balança está sempre positiva. A pessoa feliz consegue ver o lado bom das coisas.
FELICIDADE foi assunto do meu bate papo com o Prof. Pedro Demo, que levou anos estudando o assunto, que depois virou o livro DIALÉTICA DA FELICIDADE. Vale a pena CONFERIR!
QUEM é PEDRO DEMO: Pedro Demo é um dos mais respeitados nomes do pensamento brasileiro. É graduado em Filosofia e Doutor em Sociologia, com pós-doutorados na Alemanha e Estados Unidos. É professor titular aposentado do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília, instituição que lhe conferiu também o título de Professor Emérito. Pesquisa principalmente a questão da aprendizagem nas escolas públicas, por conta dos desafios da cidadania popular. No Ministério da Educação, foi Secretário-Geral Adjunto de 1979 a 1983 e Diretor Geral do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) de 1984 a 1985. Orientou ao longo de sua carreira 22 dissertações de mestrado, 9 teses de doutorado, 15 trabalhos de conclusão de curso de graduação e 11 de iniciação científica. Recebeu inúmeras homenagens nacionais e internacionais; é autor de mais de 100 artigos completos em periódicos; mais de 70 livros; dentre muitas outras contribuições.
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